Canto de pássaro fez pesquisadores a descobrir 15 novas espécies na Amazônia
Nova espécie de arapaçu-de-bico-torto foi descoberta no sul do Pará.
Vitor de Q. Piacentini/ Divulgação
Uma equipe de pesquisadores brasileiros e americanos encontrou nada menos do que 15 novas espécies de pássaros na Amazônia, a maior descoberta do gênero dos últimos 140 anos. Um pertence à ordem dos piciformes, e todos os demais são passeriformes. As descobertas serão descritas em detalhes em julho em uma edição especial da Handbook of the birds of the world, mas o ornitólogo Luis Fábio Silveira, que participou desta aventura, conta um pouco sobre como foi a experiência.
Os outros pesquisadores são do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, do Museu Emílio Goeldi e da Universidade da Louisiana.
Fonte: http://www.portugues.rfi.fr
CURIOSIDADES

- A região possui três fusos horários e está nos dois hemisférios;
- A Amazônia possui 3.650.000 km² de florestas contínuas, a maior do mundo;
- Temperatura média: 26ºC;
- A quantidade anual de chuva na bacia amazônica é de 15 trilhões de m3;
- A Floresta Amazônica é um verdadeiro filtro ecológico: produz de 96 toneladas de oxigênio por ano;
- Possui 23.000 km de rios navegáveis;
- É a maior fonte natural do mundo para produtos farmacêuticos e bioquímicos;
- As áreas de florestas tropicais equivalem a 1/3 do total do planeta;
- possui a maior reserva mineral do planeta;
- Volume de água na foz do Rio Amazonas é de 100m3 a 300 m3 por segundo, dependendo da época do ano. Para se ter uma idéia dessa quantidade, apenas um segundo seria suficiente para suprir o consumo diário de uma cidade de 2.000 habitantes;
- Na Bacia Amazônica existem três tipos de rios: de água branca (como Solimões, Amazonas e Madeira), com visibilidade de 10cm a 50 cm; água preta (Negro e Urubu), com visibilidade de 1m50 a 2m50 e água clara (Tapajós e Trombetas), com visibilidade de mais de 4m;
- As reservas de madeiras de lei são estimadas em US$ 1,7 trilhão;
- Mais de 200 espécies diferentes de árvores por hectare; algumas delas têm mais de 50m de altura;
- As jazidas minerais de metais nobres dos mais variados tipos, são estimadas em US$ 1,6 trilhão;
- A região abriga mais de 30% da biodiversidade da Terra;
- Os maiores insetos da Amazônia:
maior besouro: 20 cm;
maior aranha: 28 cm;
maior mosca: 5 cm;
maior percevejo: 10 cm;
maior libélula: 15 cm;
maior mariposa: 30 cm;
maior cigarra: 9 cm;
maior vespa: 7 cm;
maior sapo: 30cm e cerca de 1kg de peso;
- Em uma única planta foram encontradas mais de 80 espécies de formigas, ou seja o dobro do encontrado em toda a Grã-Bretanha, por exemplo;
- Os cientistas dizem que, num espaço de vinte centímetros quadrados, podem ser encontrados até 1,5 mil espécies vegetais e animais diferentes, somando-se fungos e microorganismos;
- Abriga 30 milhões de espécies animais e vegetais;
- Tem 50 milhões ha de solos de alta fertilidade;
- Possui 182 milhões toneladas de reservas de ouro;
- Amazônia brasileira tem mais de 11.000 quilômetros de fronteira com sete países: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia;
Fonte: http://www.atakanamazon.com/novo
Num único dia, o Amazonas despeja no Oceano Atlântico mais água do que toda a vazão do Rio Tâmisa, em Londres, durante um ano inteiro. Só a Bacia do Rio Negro, um dos afluentes do Amazonas, tem mais água doce do que toda a Europa.
O volume de terra que o Rio Amazonas joga no mar é tão grande que, graças a esses sedimentos, o litoral da Guiana Francesa e do Amapá está crescendo. Esse crescimento, ainda não medido, já aparece em imagens de satélites.
A Ilha de Marajó é na verdade um arquipélago. O número exato de ilhas ninguém conseguiu ainda contar, mas é de pelo menos 2.000. Ocupam uma área de 50.000 quilômetros quadrados, maior que a Suíça.
Ao contrário do que se poderia imaginar, os rios mais feios da Amazônia, os de água barrenta, são os mais generosos para a vida na região. Carregam sedimentos que arrancaram da Cordilheira dos Andres e de outras regiões por onde passam. Na enchente, depositam no solo esses sedimentos, adubando quilômetros nas vizinhanças do rio. Ali, as plantações nascem viçosas quando as águas baixam. Esses rios também têm mais peixes.
Os rios escuros, como o Negro, são muito mais bonitos, mas a água é ácida e pobre em nutrientes. Apenas 5% dos peixes vendidos em Manaus vêm do Rio Negro, que banha a cidade.
Tubarões e outros peixes do mar entram com certa regularidade no Amazonas. Eles não se reproduzem na água doce, mas conseguem se dar relativamente bem. Tubarões já foram pescados até em Iquitos, no Peru, uns 4000 quilômetros rio acima.
Das 483 espécies de mamíferos existentes no Brasil, 324 vivem na Amazônia (67%). Das 141 de morcegos, 125 voam por lá.
Com 30 milhões de espécies, os insetos formam o maior grupo de seres vivos na Terra, sem levar em conta bactérias e microrganismos. Na Amazônia está um terço deles.
Quem não gosta de répteis precisa saber: há 300 espécies desses animais na Amazônia, de cobras a lagartos.
O nome Amazonas foi dado pelo frei espanhol Gaspar de Carvajal, o primeiro cronista europeu a viajar pelo rio, durante a expedição de Francisco de Orellana, na primeira metade do século XVI. O frei afirmou que sua embarcação foi atacada por mulheres que, como na mitologia grega das amazonas, pretendiam escravizar os homens para procriar antes de matá-los.
As mais antigas evidências arqueológicas da existência humana na Amazônia são de, pelo menos, 12.000 anos atrás.
Os índios brasileiros, que eram 6 milhões na época do descobrimento, hoje são 300.000. Enquanto a população total do Brasil cresceu 27 vezes, a dos índios diminuiu vinte. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas no país. Restaram 170.
Dois em cada três índios brasileiros vivem nas reservas indígenas da Amazônia. São 170.000 pessoas em um território equivalente a quase três Alemanhas. Só os 8.200 ianomâmis ocupam uma área de 94.000 quilômetros quadrados, maior que a área de Portugal. Cada índio brasileiro hoje possui em média 3,6 quilômetros quadrados, mais de duas vezes o Parque do Ibirapuera, em São Paulo. No total, é dos índios quase 12% do território nacional.
Há sinais de 53 grupos indígenas ainda isolados, sem contato com a civilização tecnológica, todos na região amazônica. Sujeitos a contatos casuais, os índios continuam despreparados para enfrentar as doenças dos brancos e vivem no nomadismo.
Krenakore, o nome dos índios gigantes da Amazônia, significa "cabeça cortada redondo", uma referência ao seu corte de cabelo em forma de meio coco. É uma designação de cunho pejorativo, dada pelos rivais kayapós. Os krenakores preferem chamar-se de panarás, a palavra para o pronome "nós".
Durante o ciclo da borracha (1879-1912), a Amazônia foi responsável por quase 40% das exportações brasileiras. Manaus era a capital mundial da venda de diamantes, e o seu teatro, com 681 lugares, foi construído na Europa e trazido de navio para ser montado no Brasil. Sob o calor de 40 graus, os ricaços usavam terno, gravata-borboleta e colete, imitando os ingleses. As mulheres vestiam-se com modelos parisienses.
Graças à borracha, nos primeiros anos deste século a Amazônia teve uma renda per capita duas vezes superior à da região produtora de café São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A riqueza acabou quando ingleses levaram as mudas de seringais para a Malásia, até hoje líder mundial na produção de borracha natural.
Até 1839, a borracha era um artigo que agradava mais aos curiosos do que aos empresários. Ela derretia no calor e tornava-se quebradiça no frio. Naquele ano, um americano chamado Charles Goodyear (daí a marca do pneu) descobriu o processo de vulcanização da borracha. Isso a tornou estável, tanto no frio quanto no calor. O comércio explodiu. Entre 1850 e o começo deste século, as exportações do produto na Amazônia aumentaram trinta vezes.
Nos anos 30, o pioneiro da indústria americana de carros, Henry Ford, resolveu plantar seringueiras na Amazônia. A plantação fracassou porque foi atacada por uma praga da folha.
A primeira megaobra na Amazônia foi a estrada de ferro MadeiraMamoré, em Rondônia. Era parte do preço pago pelo Brasil à Bolívia pela compra do então território do Acre. Serviria para escoar produtos bolivianos, mas foi um fracasso. Durante a construção, entre 1907 e 1912, mais de 6.000 operários morreram de malária um morto por dormente da ferrovia, como se dizia na época. Hoje, dos 366 quilômetros construídos, apenas 7 quilômetros de trilhos continuam em operação.
Ficou famosa nos anos 60 a proposta de um futurólogo americano, Herman Kahn, do Instituto Hudson. Kahn sugeriu que se construíssem sete barragens para criar cinco lagos gigantescos na Bacia Amazônica. Queria estimular o intercâmbio econômico entre os países da América do Sul e o investimento estrangeiro em pesca, mineração e petróleo na região. Aos ouvidos do governo militar brasileiro soou como uma proposta de internacionalização da Amazônia, e as reações contrárias foram muito fortes. Alguns dos projetos faraônicos inventados pelos militares para a região tiveram essa causa. "Integrar para não entregar" era um dos slogans oficiais da época.
O governo militar tentou, via incentivos fiscais, transformar o sul do Pará num pólo exportador de carne nos anos 70. Atraiu para lá 300 grandes empresas e tudo acabou num grande fiasco. Nem o capim nascia direito no solo pobre da região. Para fazer jus às facilidades fiscais, as empresas eram obrigadas a desmatar o terreno. Até hoje o desmatamento é prova de produtividade pelos critérios do governo. Se uma propriedade tem muita árvore, ela é considerada improdutiva.
Nas décadas de 70 e 80, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária imaginou que seria possível colocar 5 milhões de colonos nordestinos na Amazônia. Conseguiu levar 5000 famílias para lá, dando terreno para plantar e salário mínimo durante os primeiros seis meses. Os colonos descobriram que a terra perdia a fertilidade em dois ou três anos. Descobriram também que lá havia muita doença e muito isolamento.
A maior parte do solo é ruim na Amazônia, mas há manchas de terra roxa muito férteis e também áreas limitadas de areião imprestável. O dado decisivo é este: a maioria dos solos não se presta à agricultura.
Qual o valor da Amazônia? Até pouco tempo atrás, os ecologistas nem queriam ouvir uma pergunta dessas. Hoje, muitos estão tentando descobrir quanto a humanidade precisaria gastar para manter o planeta sem a Amazônia. Dois estudos chamam a atenção. O americano Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Inpa, estimou que seriam necessários 3 trilhões de dólares por ano para controlar o efeito estufa, que se agravaria com o fim da floresta. Uma outra conta, feita por pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, concluiu que os benefícios criados pela floresta corresponderiam a 1,1 trilhão de dólares por ano. É mais do que o produto interno bruto do Brasil.
Entre os escritores brasileiros, nenhum conseguiu refletir tão bem o estranhamento de um visitante em relação à Amazônia quanto Euclides da Cunha. Já conhecido por ter escrito Os Sertões, Euclides navegou pelos rios Purus, Juruá e Acre em 1905. Escreveu o seguinte: "O homem ali é ainda um intruso impertinente. Chegou sem ser esperado nem querido, quando a natureza ainda estava arrumando o seu mais vasto e luxuoso salão".
Curiosidades da região


























Fonte: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo
10 Criaturas Bizarras Da Floresta Amazônica
A Amazônia é a maior floresta tropical existente, o equivalente a um terço das reservas de florestas tropicais úmidas do mundo e o maior banco genético do planeta, além de conter um quinto da disponibilidade mundial de água doce e um patrimônio mineral não mensurado. A floresta amazônica é um ecossistema autossustentável, que se mantém com seus próprios nutrientes em um ciclo permanente. São matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados que abrigam uma infinidade de espécies, como 1,5 milhão de vegetais catalogados, três mil espécies de peixes, 950 tipos de pássaros, além de milhões de outros animais, como insetos, répteis, anfíbios e mamíferos. No meio desses tantos, alguns estão fadados a serem esquisitos. Apesar do desmatamento terrível ao que a floresta está submetida, ainda podemos observar nela animais estranhos e maravilhosos, que você provavelmente nunca ouviu falar. Confira:
1 – Jupará
Jupará é um mamífero arborícola noturno da mesma família dos quatis e guaxinins. Tem a pele dourada e uma cauda que pode agarrar galhos. Come principalmente frutas e insetos, usando sua língua de 12 centímetros de comprimento para agarrá-los, e também para lamber o néctar das flores. Possui cerca de 60 cm de comprimento, e chega a pesar 3 kg. Também é conhecido como quincaju (do inglês Kinkajou) ou urso de mel.
2 – Poraquê
Morador de rios turvos, o poraquê ou enguia elétrica pode atordoar humanos. Esse peixe, que não é uma enguia (apesar do nome), pode chegar a três metros de comprimento e pesar cerca de 30 kg. É uma das espécies de peixe-elétrico, com capacidade de geração elétrica que varia de cerca de 300 volts a cerca de 0,5 ampères até cerca de 1.500 volts a cerca de três ampères. O nome poraquê vem da língua tupi e significa “o que faz dormir” ou “o que entorpece”, em referência às descargas elétricas que produz. Mas as mortes atribuídas a este animal são geralmente devido a afogamento, quando a vítima paralisada fica incapaz de nadar.
3 – Rã da flecha venenosa
Esse nome engloba rãs da família Dendrobatidae, cujos membros têm a particularidade de produzirem toxinas potentes na pele. Você pode achar as rãs coloridas “fofas”, mas essas cores fortes servem para avisar seus predadores de que elas estão entre as criaturas mais tóxicas da Terra. Algumas são tão potentes que meramente tocar o animal pode gerar uma dose letal. O nome desse grupo vem do fato de que os índios costumam usar essas rãs para fazer flechas, ou dardos, venenosos.
4 – Formiga-cabo-verde
Essa é a maior formiga do mundo. Com 18 a 25 mm e coloração avermelhada-escura, essa formiga do tamanho do seu dedo mindinho parece uma vespa e tem uma mordida correspondente à fama. Apesar de viver em colônias, geralmente na base de uma árvore, essa formiga é solitária durante o dia. Reza a lenda que a dor de sua picada demora 24 horas para desaparecer, e que algumas tribos locais a usam em cerimônias de iniciação, em que os jovens têm de suportar picadas repetidas sem fazer um som. As mulheres são poupadas desse sofrimento (amém). Pode ter vários nomes, como tocandira, formigão, formigão-preto, chia-chia. Em inglês e espanhol, é conhecida como formiga bala (no sentido de bala de revólver, talvez por causa do seu tamanho ou em alusão à dor de sua picada).
5 – Basilisco ou lagarto Jesus
O Basiliscus basiliscus é uma espécie de lagarto que tem a habilidade (compartilhada com outros lagartos do gênero Basiliscus) de correr sobre a água sem afundar, o que lhe rendeu o apelido (em inglês) de lagarto Jesus Cristo. Para fugir de predadores, este réptil pode correr ao longo da superfície da água usando a tensão superficial para suportar brevemente o seu peso (por 8 km, mais ou menos, até ele ter que começar a nadar). Essa habilidade incrível é devido à anatomia das patas traseiras do lagarto, com seus dedos alongados e unidos por membranas. Quanto menor e mais leve o indivíduo, maior a distância percorrida sem afundar. Eles possuem normalmente 25 centímetros de comprimento, mas alguns indivíduos podem chegar a 75.
6 – Morcego-pescador
Evitando a dieta típica de insetos dos morcegos, a maior espécie de morcego do mundo tem garras como a de uma água marinha. Em inglês, é chamado também de morcego buldogue por causa de seu focinho canino. Na escuridão da noite, o morcego-pescador, em voos rasantes sobre a superfície de águas calmas como lagoas e baías, usa um sistema de ultrassom para detectar pequenas turbulências feitas pelos cardumes, alimentando-se assim dos peixes, bem como de crustáceos (essencialmente camarões) e às vezes insetos como traças e besouros.
7 – Sapo vidro
Esse é o apelido dos sapos da família Centrolenidae, que são translúcidos. Ou seja, seu corpo é totalmente transparente, permitindo-nos ver até seus órgãos internos, incluindo o bombeamento de seu coração. A vantagem do corpo transparente é que ele assume a tonalidade da vegetação circundante, tornando difícil de ver o sapo (evitando assim predadores).
8 – Jequitiranabóia
Esse inseto, conhecido em inglês como “inseto cabeça de amendoim”, é um bicho muito esquisito, completamente indefeso, mas que parece ter alguns mecanismos de “camuflagem” em seu corpo, como a protuberância bulbosa de sua cabeça, que se parece muito com amendoim sem casca, e que os cientistas acreditam que imita a cabeça de um lagarto, a fim de deter predadores curiosos. Ele também tem asas com manchas que se parecem com os olhos de uma coruja.
9 – Urutau
Durante o dia, o urutau repousa em cima de um ramo morto, perfeitamente imóvel. Foi apelidado até de “ave fantasma” por causa de sua camuflagem extraordinária, por imitar perfeitamente um toco de árvore morto ou quebrado. Suas penas parecem casca de árvore, e suas pálpebras têm uma fenda que permite que o pássaro veja mesmo quando seus olhos estão fechados. Eles normalmente ficam parados mesmo quando abordados por um outro animal ou humano, e só voam quando sentem que foram descobertos.
Como ele é noturno, e come insetos voadores, seu “comportamento estátua” durante o dia serve para se esconder de predadores – que eles quase não têm, afinal, é extremamente difícil encontrá-los. Filhotes aprendem desde cedo a “congelar na posição”, mas imitam geralmente fungos.
10 – Candiru
O candiru, também chamado de canero ou peixe-vampiro, ou peixe palito em inglês, é uma criatura desagradável que nada até o trato urogenital de banhistas e se aloja lá. A remoção do peixe por cirurgia é o único tratamento. Esses finos, pequenos, quase transparentes parentes de bagre estão entre os poucos vertebrados hematófagos, ou seja, se alimentam do sangue de outros peixes. Os candirus fazem isso se ancorando a eles com uma série de espinhos em forma de gancho. Uma infestação severa pode enfraquecer e, eventualmente, matar uma vítima infeliz. Eles também se alimentam de peixes mortos, comendo-os de dentro para fora. Às vezes, ele nada para dentro da uretra ou do ânus de homens e mulheres distraídos em rios da Amazônia, e fica preso lá por causa de suas espinhas em gancho. Isso é muito doloroso e potencialmente mortal, porque quando a vítima humana deixa a água, o peixe morre e seu corpo começa a apodrecer. A infecção por esse peixe já causou mortes em partes remotas da América do Sul, onde não há muitos hospitais.
Fonte: Hypescience - http://maxmegacuriosidades.blogspot.com.br
Fonte: Hypescience - http://maxmegacuriosidades.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário