Páli é uma língua indo-ariana usada nos textos litúrgicos do budismo Teravada, fundado na Índia. Também é o 130º idioma que o gaúcho Carlos Freire, 79 anos, está estudando no momento.
Freire garante que consegue conversar fluentemente em cerca de 20 línguas. “Conhecer e estudar cientificamente não quer dizer ter fluência. É preciso praticá-lo frequentemente”, afirma o professor, que já lançou o livro Babel de poemas – Uma antologia multilíngue (L&PM), com a tradução de poemas em 60 idiomas.
Avesso a chamar atenção com palestras e entrevistas, Freire diz não tem como ambição entrar para o Livro dos Recordes como maior poliglota do mundo (atualmente, o recordista é o americano Gregg Cox, que escreveu um dicionário de 225 línguas). Na opinião do linguista, não existe uma maneira de calcular o quanto alguém é poliglota: “A pessoa pode saber falar diversos idiomas, mas não ser boa tradutora e vice-versa”, diz.
Para chegar a 130 idiomas, qual foi o que você estudou primeiro?
O espanhol. Minha cidade natal [Dom Pedrito, RS] era próxima do Uruguai. Quando estava no Ginásio [correspondente ao Ensino Fundamental II], me interessava por literatura estrangeira e não me conformava com ter que ler autores como Miguel de Cervantes na versão traduzida. Depois, passei a estudar francês e os outros idiomas da Europa. Hoje, tenho conhecimento em todas as línguas anglo-germânicas, latinas e eslavas.
O espanhol. Minha cidade natal [Dom Pedrito, RS] era próxima do Uruguai. Quando estava no Ginásio [correspondente ao Ensino Fundamental II], me interessava por literatura estrangeira e não me conformava com ter que ler autores como Miguel de Cervantes na versão traduzida. Depois, passei a estudar francês e os outros idiomas da Europa. Hoje, tenho conhecimento em todas as línguas anglo-germânicas, latinas e eslavas.
Como é sua estratégia de aprendizado?
Já morei pelo menos 20 anos no exterior, em países como Estados Unidos, Itália, Espanha e União Soviética. Em cada um deles, comprava material ,para meu estudo. Em cursos universitários, tive aulas de cerca de 30 idiomas. Há cinco décadas, tento aprender pelo menos dois deles por ano.
Já morei pelo menos 20 anos no exterior, em países como Estados Unidos, Itália, Espanha e União Soviética. Em cada um deles, comprava material ,para meu estudo. Em cursos universitários, tive aulas de cerca de 30 idiomas. Há cinco décadas, tento aprender pelo menos dois deles por ano.
E para não esquecer tudo isso?
É natural esquecer o que aprendi ao longo do tempo. Para isso, seria bom praticar os idiomas constantemente. Como não conheço pessoas fluentes em todas essas línguas, faço muitas traduções para exercitar a memória. Constantemente, traduzo textos e poemas. Assim, não esqueço as estruturas lingüísticas que aprendi.
É natural esquecer o que aprendi ao longo do tempo. Para isso, seria bom praticar os idiomas constantemente. Como não conheço pessoas fluentes em todas essas línguas, faço muitas traduções para exercitar a memória. Constantemente, traduzo textos e poemas. Assim, não esqueço as estruturas lingüísticas que aprendi.
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