Membros do ETA pegam mais de 11 mil anos de prisão
Essa é a sentença mais dura já aplicada ao grupo separatista basco
A Alta Corte espanhola condenou três terroristas do ETA responsáveis por um atentado contra o quartel da Guarda Civil de Burgos, no norte do país, a um total de 11.580 anos de prisão. Essa é sentença mais dura já aplicada a membros do grupo separatista basco na história.
Em julho de 2009, o trio estacionou um caminhão com 700 quilos de explosivos em frente a um edifício onde residiam 263 pessoas, entre militares e seus familiares. O ataque deixou 160 feridos, e o número só não foi pior porque muitos moradores do local estavam em período de férias.
O tribunal presidido pelo juiz Alfonso Guevara também incluiu entre as vítimas algumas crianças que não se machucaram, mas que tiveram danos psicológicos reconhecidos.
Os três condenados - cada um com uma pena de 3.860 anos de cadeia - são Daniel Pastor, Beatriz Etxebarria e Iñigo Zapirain. O total corresponde a 24 anos para cada uma das 160 tentativas de homicídio e mais 20 por tentativa de massacre.
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