BLOG DE CARLOS CAVALCANTI: 3 GUERRA MUNDIAL NO BRASIL

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

3 GUERRA MUNDIAL NO BRASIL

A terceira guerra mundial começa aqui no Brasil!

O Brasil é a fonte da maior, melhor, mais ampla e mais diversificada matriz energética mundial!
Em todas as projeções de cenários militares o Brasil é o palco da terceira guerra mundiaAbordando uma questão extremamente importante para o Brasil e para o mundo devem ser listadas as razões para o Projeto de Lei 215 e o que está por trás disso!
A PEC 215, apresentada em 2000 pelo então deputado federal Almir Sá (PPB-RR), que pretende alterar a Constituição Federal, deixa ao Congresso Nacional a competência pela aprovação da demarcação de terras indígenas. Hoje, a palavra final é do Ministro da Justiça, depois de um longo processo que envolve estudos antropológicos de identificação liderados pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e prazo para contestações por qualquer parte interessada no reconhecimento da área. Se aprovada, a proposta ainda exigiria a tramitação de um projeto de lei delimitando os critérios e procedimentos de demarcação das terras indígenas. Além das terras indígenas, emendas à PEC 215 procuram transferir também ao Congresso o reconhecimento de áreas remanescentes de quilombos e a criação de unidades de conservação.
O Projeto de Lei 7.735 de 2014, de autoria do Governo Federal regula sobre o uso comercial do patrimônio energético brasileiro, especialmente sobre o uso comercial da biodiversidade.
O novo Código da Mineração, em discussão na Câmara dos Deputados, pretende substituir o decreto-lei 227, de 1967, que atualmente regula a atividade. O Projeto de Lei (PL) 37/2011 determina que o governo deve licitar as áreas de mineração e, também, vai aumentar a arrecadação estatal.
Com o Projeto de Lei do Senado (PLS) 626 de 2011, Flexa Ribeiro (PSDB-PA), autor da proposta, quer legalizar o plantio de cana-de-açúcar em áreas degradadas da Amazônia. A atividade é dificultada no bioma desde 2009, quando o decreto nº 6.961, que impede a concessão do crédito rural para plantações do tipo na Amazônia foi publicado pelo então presidente Lula.
O problema é que o cultivo pode aumentar a pressão pelo desmatamento. A cana vai ocupar grandes áreas, que hoje são da pecuária, arroz, algodão e soja, e empurrar essas outras culturas para dentro da floresta. O Greenpeace avalia que existe uma “falta de governança” no zoneamento da região que fragilizaria a situação e aumentaria a destruição da floresta.
O PL 3.682, de 2012, de autoria do deputado Vinícius Gurgel, do PR do Amapá, quer que seja autorizada a mineração em até 10% das áreas de unidades de conservação, ou seja, querem minerar terras indígenas (o que é proibido por Lei atualmente).
A pressão mundial por mais energia tem ocasionado uma verdadeira avalanche de intervenções estrangeiras no Brasil, mediante a pressão capitalista das grandes corporações governadas pelas sociedades secretas viking-templário-jesuítas mundiais que têm o objetivo de transformar todo o planeta em um único governo mundial com uma única religião mundial regidos sob um único sistema eletrônico financeiro mundial baseados no microchip na mão direita, conforme já havia sido avisado nas profecias bíblicas que iria acontecer e já está acontecendo exatamente conforme profetizado.
Chegam a ser assustadoras essas intervenções mundiais aqui no Brasil.
O mundo está no fim de uma era: a era dos combustíveis fósseis, que durou cerca de duzentos anos.
Os combustíveis fósseis tem como origem a energia solar, passando pelos hidratos de carbono e finalmente, ao longo de 400 a 600 milhões de anos se formam os combustíveis fósseis.
As nações dominantes do hemisfério norte gelado são muito pobres de energia, e sendo o Sol a grande fonte primária de energia, eles não têm Sol, por isso partiram para o uso do gás natural, carvão mineral e petróleo como matriz energética básica que movimentou o modelo predatório, destrutivo e sanguinário de “desenvolvimento civilizatório” doentio e psicótico deles por todo o mundo.
Mas como os combustíveis fósseis são não-renováveis as nações do norte gelado impuseram ao mundo um modelo suicida, com invasões de países tropicais com diversidade de matriz energética, poluição da ecosfera e consumismo desenfreado.
A energia é o ente físico mais absoluto e total, não só do poder, mas também da manutenção da vida e da construção do processo civilizatório. Para garantir a estabilidade termodinâmica da ecosfera é necessária a imediata redução em 80% das emissões de gases poluentes provenientes da queima de combustíveis fósseis para impedir que a ecosfera não seja desmantelada, inviabilizando assim a própria vida. O colapso da escassez energética mundial está deixando as nações do norte gelado desesperadas: os Estados Unidos só tem mais 3 anos de reservas de petróleo, a França só tem mais seis meses de petróleo, na Alemanha a última gota de petróleo fossilizado embaixo do solo alemão foi extraída em 2015 e aqui temos o Pré-Sal ainda intacto.
Excetuando-se três fontes energéticas naturais não solares temos a energia das marés, resultante do campo gravitacional Terra-Lua, a energia nuclear extremamente nociva e destrutiva, conforme provam os desastres nucleares do Césio-137 na cidade de Goiânia, no Brasil e os vazamentos de material radioativo nas cidades de Chernobil, na União Soviética, Three Mile Island em Pensilvânia, nos Estados Unidos e de Fukushima, no Império do Japão e também há um potencial energético inexplorado na energia geotérmica proveniente da atividade vulcânica, bem evidenciadas nas cidades de Caldas Novas e Rio Quente (Goiás), São João do Oeste, Piratuba e Gravatal (Santa Catarina), Nova Prata (Rio Grande do Sul), Mossoró (Rio Grande do Norte), Iretama (Paraná), Araxá (Minas Gerais), Águas de Lindóia e Olímpia (São Paulo), além de algumas cidades na Islândia e em menor incidência também em outros países com esse mesmo potencial energético geotérmico.
Todas as outras configurações da matriz energética conhecidas são provenientes da radiação do Sol. O Brasil é o único país-continente desse planeta com abundância ultra-exagerada de biomassa, água potável e Sol, além de deter 98,43% das reservas do mineral que é usado para fazer satélites espaciais, o nióbio, seguido pelo Canadá (1,11%) e Austrália (0,46%).
O Brasil é a grande potência energética mundial em todos os sentidos: com commodities financeiras produzidas em solo brasileiro e cotadas pelo índice de valores Standar & Poors 500 e pela bolsa de valores Chicago Mercantile Exchange para serem negociadas na maior bolsa de valores do mundo: a BM&F/Bovespa, da cidade de São Paulo, com os preços determinados pelos magnatas da cidade de Chicago, com a maior produção alimentícia do planeta, detentor de 20% das espécies animais vivas no mundo, tendo 20% da água potável mundial e os maiores rios navegáveis por navios de carga do mundo, o único sistema mundial de produção de álcool etanol não poluente (e de outros óleos vegetais combustíveis, o chamado biocombustível), criado pelos militares na época da ditadura militar e amplificado por Lula com o biodiesel, além da abundância de ventos favoráveis à energia eólica e uma infinidade de outros fatores que fazem o Brasil ser o alvo de todas as potências mundiais há séculos. Os militares brasileiros, já detectando esse interesse internacional em terras brasileiras já trataram de criar o cinturão de defesa das fronteiras amazônicas com vigilância ferrenha, 24h X 365 dias em alerta total para evitar invasões militares, desde o Marechal Cândido Rondon até hoje.
O que os países estrangeiros não conseguiram através de invasão militar estão conseguindo através da influência do poder do capital sobre parlamentares brasileiros que criam leis para beneficiar interesses destrutivos estrangeiros sobre a selva amazônica, além da compra de propriedades particulares em terras amazônicas por indivíduos estrangeiros (principalmente americanos, japoneses, alemães e chineses) que obviamente vem como imigrantes, mas que, na verdade, são agentes da invasão não-militar estrangeira para a destruição e espoliação das riquezas naturais brasileiras.
A terceira guerra mundial começa aqui no Brasil. O Brasil será o território disputado por todas as grandes potências mundiais e o mundo inteiro será inimigo militar do Brasil. A terceira guerra mundial começa aqui e termina na cidade de Jerusalém, em Israel! A última guerra da insanidade, arrogância e ganância humanas já está profetizada e o cenário já está montado: abram as cortinas, acendam as luzes e que comecem o espetáculo de terror por poder, fama e dinheiro!

(André Luís Neto da Silva Menezes, pseudônimo: Tiranossaurus Rex – publicitário, inventor, filósofo, músico, integrante da Royal Society Group e vice-presidente da Associação Canedense de Imprensa – advertisingpropaganda@gmail.com)  FONTE: www.dm.com.br/

Tudo Menos Economia

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Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Francisco Louçã

12 de Janeiro de 2015, 12:00

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A Terceira Guerra Mundial, segundo Boaventura Sousa Santos

warEmbora o tema seja muito discutido por aí fora, em Portugal passa despercebido e Boaventura Sousa Santos tem sido dos poucos a agarrar-se a ele: estamos ou não a dar passos para uma nova Guerra Mundial? O Papa Francisco diz que sim, que vivemos numa terceira guerra em prestações, da Ucrânia a Gaza, alguns analistas sustentam a mesma ideia e Boaventura avisa em voz alta.
Num artigo publicado na Visão, olha para as fronteiras da Europa como o lugar do risco: “Tudo leva a crer que está em preparação a terceira guerra mundial, se entendermos por ‘mundial’ uma guerra que tem o seu teatro principal de operações na Europa e se repercute em diferentes partes do mundo. É uma guerra provocada unilateralmente pelos EUA com a cumplicidade ativa da Europa. O seu alvo principal é a Rússia e, indiretamente, a China. O pretexto é a Ucrânia.” Numa versão mais desenvolvida do texto, publicada no Brasil e traduzida noutras línguas, o autor explica detalhadamente o quadro económico e geo-estratégico em que regista o avolumar das ameaças.
Isto não pode ser lido como uma ligeireza, como uma extravagância ou como uma teoria da conspiração. De facto, durante a Guerra Fria houve o bloqueio de Berlim, houve danças de mísseis na Turquia e em Cuba, houve guerras por interposta pessoa na Coreia, no Vietname, em África, mas a NATO não assentou arraiais em Kiev e em Varsóvia, nem se poderia esperar que o fizesse. E, sobretudo, não começou uma guerra em nenhuma dessas fronteiras, que é o que agora temos. E também nunca tivemos uma região tão vasta em desagregação com múltiplos conflitos militares, como é o caso nessa bacia mediterrânica que vai de Tripoli a Gaza e que se adentra pela terra até ao Golfo Pérsico, engolindo toda a Mesopotâmia ou chegando ao Paquistão pelas montanhas do Afeganistão. O perigo está por todo o lado.
No entanto, uma guerra global significa mais do que conflitos acumulados locais ou mesmo regionais. Mobiliza potências continentais e, por isso, abrange todo o mundo que conhecemos. Se é certo que a ameaça de destruição mútua está hoje mais desequilibrada pelo reforço da hegemonia militar norte-americana e pelo descontrolo que é a sua vulnerabilidade económica no Pacífico, é também evidente que uma guerra na Europa – é a isso que se refere Boaventura – teria efeitos tão incontroláveis que os Estados Unidos nunca se poderiam imunizar, nem muito menos blindar, como aconteceu desde Pearl Harbor. No balanço das probabilidades imediatas, esse risco seria muito difícil para as lideranças e insuportável para as sociedades que conhecemos. Evidentemente, mesmo não havendo uma guerra global não é um risco pequeno continuarmos a viver com tensões planetárias ancoradas em focos locais com sismos permanentes.
Mas o debate sobre esta hipótese terrífica tem outra sintonia, que me importa da mesma forma. É o seu lado mais prudente: alerta para o perigo das configurações militares, das derivas armamentistas, dos nacionalismos xenófobos, das subordinações estratégicas, das coligações belicistas. Assim, coloca uma linha vermelha, inultrapassável, entre as políticas de solução de conflitos e as de empoderamento guerreiro.
O que Boaventura Sousa Santos nos está também a lembrar é que não podemos aceitar os fingidores que, na iminência do perigo que estão eles próprios estão a instigar, se acomodam com a Nato. Portugal deve distanciar-se do que representam e pela razão mais evidente: a Nato é a mão armada por detrás de muitas das provocações de grande dimensão diplomática que nos podem levar ao abismo. Pelo mesmo motivo, deve rejeitar os que, mais pacatamente, aceitam o tratado da Parceria Transatlântica entre a União Europeia e os EUA, a outra face da mesma moeda do hegemonismo de Washington.
Ao apontar estes problemas como essenciais no nosso mundo, Boaventura não podia ser mais claro e tem toda a razão. Ele está a fazer a pergunta que não está na moda e que incomoda mesmo: e o cavalheiro, o que é que vai votar quando lhe puserem à frente a Parceria Transatlântica ou o endosso das acções da Nato?

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