O ENGENHO DIAMANTE FOI FUNDADO NO SÉCULO XIX, PELO FILHO DO BARÃO DE MIPIBU O MAJOR DA GUARDA NACIONAL MIGUEL RIBEIRO DANTAS, TEVE TAMBÉM COMO PROPRIETÁRIO O DOUTOR OLYNTO MEIRA QUE FOI PRESIDENTE PROVINCIAL. EM 1873 NASCEU NO ENGENHO O DOUTOR JOSÉ AUGUSTO MEIRA, QUE FOI Exerceu os cargos de Delegado de polícia (Rio de Janeiro) – promotor público (Santarém – Pará) professor de direito criminal (Belém – Pará). Advogado, deputado Estadual em seis legislaturas – diretor da faculdade de direito do Pará. Senador Federal da República e Deputado Federal, pelo Pará.Encerrou a carreira política em 1955, com 82 anos de idade. Foi ardoroso escritor, tendo combatido violentamente o presidente deposto João Goulart. Faleceu a 21 de março de 1964. Era poeta e publicou vários livros, sendo o mais importante Brasileis, poesia épica nacional.
Dr. José Augusto Meira
COLABORAÇÃO - GIBSON MACHADO
OUTROS PROPRIETÁRIOS DO ENGENHO FORAM A FAMÍLIA DO CORONEL JOÃO DA FONSECA DEPOIS ADMINISTRADO POR JUCA FONSECA, PELO FATO DE SER COMUNISTA TODOS OS SEUS BENS FORAM CASSADOS E TOMADOS, ONDE ATÉ O MESMO TEVE QUE SE REFUGIAR NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, COMO DIZ SUA FILHA JOSILDA FONSECA.
Ana Augusta da Fonseca Cabral - ANETE VARELA
Conhecida como Anete Varela nasceu na cidade de Ceará-Mirim/RN era filha de Manoel Varela Buriti e de dona Elvira da Fonseca e Silva Buriti.
DIAMANTE
Carro de boi, açúcar, rapadura,
Fazem lembrar o engenho Diamante;
Hoje a saudade dentro em mim perdura,
De minha infância que já vai distante!
Nunca existiu em mim dor, amargura,
Quando eu era criança – e, bem galante,
Ia correndo, cheio de ventura,
Pelo capim, macio e verdejante.
Na Casa-Grande, em cada canto, eu via
Um rosto amado cheio de ternura,
A me fitar com risos de alegria.
Já vai longe aquele tempo amigo!
Só me resta, de tudo, a noite escura
Desta saudade que ficou comigo!
Carro de boi, açúcar, rapadura,
Fazem lembrar o engenho Diamante;
Hoje a saudade dentro em mim perdura,
De minha infância que já vai distante!
Nunca existiu em mim dor, amargura,
Quando eu era criança – e, bem galante,
Ia correndo, cheio de ventura,
Pelo capim, macio e verdejante.
Na Casa-Grande, em cada canto, eu via
Um rosto amado cheio de ternura,
A me fitar com risos de alegria.
Já vai longe aquele tempo amigo!
Só me resta, de tudo, a noite escura
Desta saudade que ficou comigo!
COLABORAÇÃO - GIBSON MACHADO
EM CEARÁ-MIRIM NA REGIÃO METROPOLITANA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CONHEÇA O ROTEIRO DOS ENGENHOS E SEJA GUIADO PELO BARÃO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário